A anos atrás, a família representava a base do desenvolvimento humano e do ponto de partida para uma criança receber orientação e amor. No entanto, vejo hoje que diversas famílias proporcionam esse desenvolvimento moldado por agressões gratuitas ou ainda violência justificada supostamente pela falta de tempo para poder educar e orientar.
A perpetuação da violência assegura e reforça uma atitude doente, de geração em geração, que se repete e se agrava através dos tempos. Pessoas que sofreram violência na infância, quando crescem, reproduzem essa atitude, tornando-se adultos violentos. nesse caso A violência não é hereditária, mas sim aprendida.
MAS QUANDO NÃO HÁ ESSE HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA NA VIDA DO AGRESSOR, O QUE JUSTIFICA?!
Pode ser que "O pátrio poder" em relação à criança cria uma dependência ainda mais cruel ao passo que o filho fica à espera de amor, mas os pais em vez de conceder, resolvem retirar esse sentimento, ou ainda transformá-lo em algo bem perverso. Os pais são capazes de criar uma confusão imensa nos filhos quando o maltratam e dizem que fazem em nome do amor.
Lamentavelmente, o que se ouve com grande freqüência é: "um tapinha não faz mal a ninguém". ou "-ela é a mãe, pode bater" Tal expressões não se justifica, já que toda ação que causa dor física numa criança, varia desde um simples tapa, um beliscão até o espancamento fatal.
Embora um beliscão, um tapa e um espancamento sejam diferentes, o princípio que rege os três tipos de atitude é exatamente o mesmo: Utilizar a força e o poder. Muitos pais dizem crer que uma "simples palmadinha" não é violência e que pode ser um recurso eficiente. No entanto, bater não passa de uma atitude equivocada de descarregar a tensão e a raiva em alguém próximo e que não pode se defender.
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