PODE ACREDITAR QUE EXISTE...

Quando se fala em Lei do Retorno, é fácil pensar que isso é coisa de quem pratica magia negra, pois nos faz lembrar de tempos em que esse assunto era falado em voz baixa, com frases ditas pela metade, evitando-se comentários. Então vou romper essa tradição e começar a refletir sobre o que isso representa! A Lei do Retorno pode ser explicada de todas as formas, sejam espirituais ou materiais. Na Bíblia isso é explicado como a colheita do que foi semeado. Ou seja: Tudo aquilo que praticamos, todas as nossas intenções retornarão em nossas vidas no momento propício. Na ciência como não abro mão de um fundamento cientifico vou citar uma bem clássica: "A toda ação corresponde uma reação, com a mesma intensidade, mesma direção e sentido contrários" (Newton). Para os esotéricos basicamente é uma Lei Natural de "Causa e Efeito". Ela resgata exatamente o que acabamos de colocar na sua forma tradicional, a Lei da Causa e Efeito diz que nada acontece por acaso, para todo efeito existe uma causa, e que toda a causa é em si mesma um efeito. Isso é Universal. Para os leigos... Tudo que vai, volta.

INVEJA...

Eis um dos sentimentos mais torpes e difíceis de serem eliminados da alma humana. Trata-se de um dos vícios mais comuns e que mais causa sofrimento à humanidade.
Conheci pessoas que se colocam como cães de guarda, sempre alertas ao menor ruído. Basta alguém se destacar em alguma área, por mais ínfima que seja e lá estará ela, a inveja pronta para apontar o dedo e tentar minimizar o feito de seu próximo.
Uma roupa diferente, um calçado ou mesmo um brinco ou pulseira bem colocada, já se torna motivo para elogios, nem sempre sinceros.
As mulheres que me perdoe afinal sou mulher, mas elas são pródigas nesse tipo de expediente.
A Inveja e a vaidade, esses dois gigantes da imoralidade, filhos diletos do egoísmo, combinados proporcionalmente com o que estou dizendo, forma um trio de ferro corrosivo, uma espécie de três mosqueteiros às avessas. Uma potência repugnante e nauseabunda, uma espécie de tríade repulsiva e sinistra.
Em função desse sentimento mesquinho, na busca tresloucada de espaços é muito comum vermos subgrupos dentro de um mesmo grupo, a popular panelinha, um tipo de trincheira, um gueto mesmo, que se arma contra os que tentam conquistar o seu espaço por mérito moral e intelectual. Esses grupinhos promovem fofocas, queimam pessoas, malham as legítimas lideranças como se fossem Judas, desmerecendo o trabalho realizado e promovendo intrigas.
Tudo por inveja. Não há dor de cotovelo que suporte ver alguém procurando crescer e ser reconhecido pelo esforço próprio. A minha recompenssa nesse caso é ver que a cobiça, a avidez desmesurada e destrutiva proporciona um quadro de morbidez e infelicidade para aquela que se alimenta desse sentimento maligno.
A invejosa começa agir pelo boicote, depois vai minando com fofocas e pequenas atitudes estrategicamente montadas, a fim de destruir o novo trabalhador, e quer provar ao menos para si mesma, que o espaço é dela e somente dela.
Mas acabei aprendendo que se algumas invejosas nos causa repulsa ou ódio e realmente queremos estar o mais longe possível desta pessoa, a melhor forma de fazê-lo é não odiá-la. Se me permito cair nesta armadilha do rancor, principalmente das rixas, viverei a ingrata experiência de ter estas pessoas muito próximas a mim.

O VENENO E A CURA

Não sou muito de refrigerantes desde criança, prefiro sucos de laranja ou maracujá bemmm forte e com pouco açúcar.
Mas reconheço que além de desentupir ralos, de dissolver bichos mortos e transformar em 1 minuto carne de 3ª em carne de 1ª, nada é mais recomendável que coca-cola.
E com limão e gelo desce que é uma delícia quando a gente ta com aquela sede. – Hô veneninho gossssssstoso!!! Mas hoje (08/01) no meu horário de almoço bem qdo estava saindo do trabalho para casa, fui abordada por uma senhora, vestindo Hobby de chambre que me perguntou: Ela: –“moça, vc é enfermeira?” (o uniforme da agencia é jeans e camiseta branca). Eu disse: - “Não senhora, sou publicitária!”; Ela disse: “-HÔ MEU DEUS!!!. Eu pensei: (cruzes! Tudo bem que às vezes é dureza, mas não é tão ruim assim!!!). Ela disse: “- È que preciso saber como funciona esse aparelho de medir diabetes”; Eu disse: “- deixa ver se posso ajudar a senhora” Então peguei o aparelho, ele era do tamanho de um celular com visor e tudo mais. Apertei os botões e não apareceu nada, mas não ia deixar aquela senhora na mão, pois ela tava desesperada mesmo. Ela me explicou que comprou aquele aparelho para a mãe dela que é diabética (claro!) e que tinha testado na hora da compra, mas agora tava precisando muito dele, pois a mãe não tava passando bem. (mas só agora veio testar em casa?!) Perguntei se tinha manual e ela me levou para dentro da casa. Logo qdo entrei, vi uma outra senhora bem mais velha, muito gorda, sentada numa cadeira de rodas, com a cabeça pendendo para o lado (só podia ser a mãe!) e perto, abanando a velha com um pano de prato, tinha uma outra mulher pretinha, com lenço amarrado na cabeça, chinelo de dedo, roupas baratas onde nada combinava com nada (só poderia ser empregada! Afinal, nos quadrinho da Turma da Mônica o Maurício de Souza só faz empregada assim, nesse estereotipo). A senhora de Hobby, agoniada coitada, me deu 3 manuais, um em mandarim, o outro em alemão e o terceiro em espanhol... (Mi espanhol és fueda! más, adelante! ) Perguntei: “-a senhora colocou as pilhas?” (pergunta idiota!). Ela disse: -“sim!”; Eu disse: “- são duas, a senhora colocou do lado certo?” (eu mesma às vezes coloco errado, mas ela era muuuuuito mais velha e as possibilidades são maiores!...tstststs...(feio) Ela disse: “-veja aí minha filha, eu to tão confusa que nem sei”. Com as pilhas estavam tudo ok, eram novas e de boa marca só que o aparelho não ligava de jeito nenhum. Nesse instante a velha na cadeira de rodas começou a tossir e a vomitar e a se debater!!! HAMMMMMMMMMMMMMMMM???? ÉCAAAAAAAAAAAAA!!!! Fiquei desesperada, nunca havia visto aquilo (quer dizer, também não foi dessa vez, pois enfiei a cara no manual, virei de costas e fiquei aflita só ouvindo os acontecimentos). A senhora de hobby falava: Ela:“-Mãe, não se apavore, estamos aqui, reaja”. E a empregada dizia também: A empregada: “- Calma Dona sei lá, vou pegar o açúcar” Bem.... dizem que de médico e publicitário todo mundo entende um pouco, então sugeri na hora do desespero: Eu:- “Dê coca-cola pra ela, dê coca cola! É melhor que açúcar, pois tem xarope de glicose e ela vai engolir melhor” (nem morrendo eu abro mão de um argumento científico!) A empregada correu e apareceu em segundos com uma garrafa pet 227 litro de coca-cola e empurrou na velha que pelo barulho colocava tudo p/ fora. Antes eu tivesse olhando o que tava acontecendo de fato, pois pelo que não podia ver, mas podia ouvir, aquilo era uma visão do inferno... minha imaginação é foda! E Dona Hobby começou a gritar: Ela:-“Ta acontecendo um pré- coma, um- pré coma”; Pensei: “- Pré – coma?! Isso existe?!” até então para mim era só: está vivo, está morto ou está em coma! Agora pré-coma era o que mesmo???. Eu só dizia: “dê mais coca-cola, por que eu TINHA um cunhado que TINHA diabetes e que quando ele não PASSAVA bem, as pessoas O FAZIAM tomar coca-cola e ele FICAVA bom”. Só Pensei dessa vez: - “Meu Deus do céeeeeeu, por que eu disse isso nesse momento crucial”? Ele morreu com 24 anos!!!!! Mas ainda bem que quase ninguém conjuga os verbos no sentido certo das frases..... tststststst (... feio) Resultado: Não sei quem chamou uma ambulância, mas ela chegou na hora (Graças a Deus) e levou a velha doente/desacordada e junto, a senhora de Hobby (que horas é que ela troca de roupa?! Na hora de dormir?!... Tststststs... (feio de novo). Despedir-me da empregada, que era na verdade uma professora de 2º grau e vizinha da frente; ela mesma chamou a ambulância há uns 40 minutos atrás.... tststst...(feio de novo e de novo!). Fui embora (almoço nem pensar!) Passei a tarde agoniada em meus pensamentos: “- O que será que aconteceu depois”?! Será que a velha resistiu?! Será que fiz certo mandando entupir ela de coca-cola?! Afinal isso é bom ou ruim para quem sofre de diabetes?! Na intenção de ajudar será que acabei matando a velha?!... Então mais tarde qdo vinha embora pra casa, passei na rua devagarzinho e torcendo para não encontrar na porta da pobre senhora uma placa funerária. Toquei a campainha e ela saiu lá de dentro com outro hobby (!!!!!) e um sorriso no rosto (úfa!). Perguntei: _ “Oiiiii, a senhora ta bem?! Como ta sua mãe? Melhorou?”. Ela Respondeu amável: - “tudo bem minha filha, ela já ta bem melhor e já voltou pra casa. E muito obrigada viu! Foi Deus quem te mandou aqui naquela hora e fez vc lembrar da coca-cola”. Fui embora aliviada e pensando: “Obrigada Senhor... a velha não morreu... não dessa vez! kkkkkkkkkk” (..... Tstststs feio, mas inevitável, hô vício!).

BAILE DE MÁSCARAS

Convidaram-me para uma festa, coloquei o que tinha de melhor em mim e fui. Chegando lá fui avisada que era um baile de máscaras e agora estou assustada, pois não sei com quem estou falando e pior ainda, me sinto nua, pois só as vestes não basta para esconder o que tenho de feio ou de pudor. Nunca pensei que precisasse ter uma máscara. Na verdade, nunca precisei tê-las, pois de onde vim não era preciso se camuflar. Quanto mais original mais preciosa. No meu conceito considerado mediano por uns poucos, usá-las significa ter que se esconder, iludir o mundo, transformarmos no que ele exige e ser aquilo que os outros querem que sejamos; criar interesses desinteressados, de uma personalidade distorcida e de um alguém a quem não somos. Mas já que estou nessa festa, me veio à pergunta “-Será, que os meus mascarados acham isso natural? será também que usam sempre a mesma máscara?”. Acredito que não!!! pois por baixo de uma unicidade aparente que cada um deles apresenta, existem múltiplas facetas, representada cada qual com a sua máscara. O meu receio porém é que aconteça comigo o que percebo que está acontecendo com os demais... Que as máscaras já tenha aderido ao espírito e que já são muitos.
E já que o espírito é matéria dual - etérea - com as contradições e as possibilidades que se apresentam em cada momento, de tanto precisar trocar de máscaras para se mostrar ou se esconder a todo instante, acabar também viciada a elas.