1º FESTIVAL INTERNACIONAL DA SANFONA

Eu poderia falar coisas lindíssimas a respeito desse evento, mas vou deixar para os críticos, pois a minha função nesse sentido é de tiete meeeeesmo! No meu ponto de vista, foi uma tempestade incomum para os padrões da caatinga a abertura do 1º Festival Internacional da Sanfona, na orla nova de Juazeiro ontem (20/03). Êxtase total e absoluto! Sendo eu uma obra da miscigenação ascendente, nunca tive tanto orgulho de ser nordestina e morar bem no miolo disso tudo. Por que no momento onde se reúne com apresentações campais e gratuitas de Targino Gondin, Elba Ramalho, Dominguinhos, Renato Borghetti, as orquestras "sanfônicas" de Aracaju e Recife e outros sanfoneiros de diversas partes do Brasil, vc esquece a pobreza dominante desse povo desinteressado em cultura de fato e se sente no topo das origens e do erudito. Tive umas viagens muito loucas nesse evento (mais do que normalmente acontece) assistindo ao show na área vip, colada no palco ao lado dos meus deliciosos amigos Márcio, Mônia e Cheiloca minha paixão! (obrigada Cheiloca pelo presente). Momento Maria da Roça: Qdo a orquestra “safonica” começou a tocar de um tudo eu delirei. Tá mais que certo que se vier a casar, tem que ser no dia de São João com uma legítima festa na roça ao som da zabumba e da sanfona kkkk é sério! Sonho com esse cenário desde menina!!! Um arraiá todo enfeitado, meus convidados muito a vontade, a caráter de dentinho pintado e tudo mais, todos no relento para melhor apreciar as estrelas e os fogos. Eu num vestido branco e barato, mas muito transparente pra poder realçar minha caçola amarelo-ovo, combinando perfeitamente com buquê de gira-sois kkkk E meu noivo lindo de terno risca de giz comprado no Torra-Torra e na lapela uma flor de plástico. Nossa lua de mel vai ser ali mesmo no mato ao som de “canta canta passarinho canta canta miudinho na palma da minha mão” Linnnnnnnndo. Esse foi meu primeiro orgasmo mental.
Momento Astor Piazzolla: Não satisfeitos em tocar de tudo, esses deuses do espetáculo ainda proporcionaram aos amantes da boa música, um solo único de Astor Piazzola (uauuuuuu) Esse foi meu segundo orgasmo. (fora 4 ao todo)... (3 no evento) juro! É mais que simplesmente ouvir, é deixar a música entrar, é fazer disso uma experiência visceral e tudo em vc pulsa/expande/contrai... É transcender a ponto de molhar a calcinha. Acredito que isso nos homens dotado de sensibilidade musical cause uma ereção. Momento Borghetti: mais relaxada e pronta pra outra, chega Renato Borghetti todo piuchado de bombacho e esporas segurando seu acordeom como se aquele instrumento musical fosse o prolongamento do seu pênis. Nesse momento minha reminiscência gauchesca de chinoca prendada me levou de volta aos CTGs (Centro de Tradições Gaúchas) do Oeste da Bahia.... lembrei do meu ex... de qdo a gente voltava dos bailes e parava no meio do caminho pra transar dentro da pick up tendo os canteiros de soja e o pivô central como testemunhas. Meu terceiro orgasmo... Bons tempos... passou passou passou. Por que comigo é assim? Por que a minha sensação emocional tem que ser físicas também? É por conta disso que meu consciente emocional pisa no meu consciente inteligente sempre. Bem, em meio a esse turbilhão de sensações eu já estava satisfeita e com saudades de casa. Me despedi da galera e fui procurar um táxi pra vir embora. *Agora sou assim a pedido dos meus pais - "se for beber não dirija muito e/ou se for dirigir beba pouco" O táxi se aproximou mas foi logo dispensado por um amigo que se ofereceu pra me levar embora. (Pedro...) um bofinho fofo que me desvirginou a 1 anos atrás qdo cheguei ao sertão e o primeiro depois de 12 anos sendo da mesma pessoa.
Tinha que ser com ele tadinho...muita massa muscular e nenhuma massa cinzenta. Sem comparações! mas ele é útil. (tstststs feio tia lulu, muito feio isso)
A gente veio de moto bem devagar pra aproveitar a brisa da noite que estava linda. Qdo chegamos em casa eu já punha a chave no portão, então ele me abraçou por trás, falou alguma coisa no meu ouvido e foi descendo as mãos nas minhas pernas e suspendendo a minha micro saia e micro blusa. (piriguete tooooooda) Tá calor aqui! Me virei de frente pra me defender sutilmente do ataque, pois percebi que ele estava excitado (acho que ele também gostou do festival). O doido começou a lamber o meu pescoço e se esfregar com força me puxando pra si. Nooooossa tinha esquecido do "volume" mesmo por cima da roupa!!! Daí então o beijo foi inevitável por que estava completamente vulnerável naquele momento. Qdo ele começou a me beijar quase me machucando e arranhando o meu rosto com a barba por fazer (adooooro) aquilo foi me dando uma coisa que naquele momento percebi que eu mesma me bastava. Aproveitei a empolgação dele se distraindo com meu corptcho miño e fui abrindo o portão com cuidado pra ele não perceber. Fui me soltando até conseguir entrar e trancar o portão de novo. Ele ficou lá do lado de fora xingando até minha última encarnação. Entrei no meu quarto com um sorriso bobo, larguei todas as roupas pelo chão e cai na cama abraçando meu travesseiro. Lembro que a última coisa que senti antes de adormecer foi o perfume do feromônio que exalava do meu corpo. Quarto orgasmo mental e erudito.