Recomendo que leiam livros. São muito mais proveitosos e melhores escritos. Mas, se optou em acompanhar o que chamo de minhas anti-matérias, esse blog busca relatar o dia a dia de uma mulher que vive suas emoções, ilusões, desilusões, amores, fantasias e aventuras. Enfim! Sempre querendo fazer diferente, pois aprendi que o pior defeitos de uma mulher é ser uma mulher comum.
Enquanto eu achava que tinha todas as respostas, a vida veio e mudou todas as perguntas.
Com isso, a certeza de que não são as respostas que interessam, mas sim, o entendimento delas. Tipo: “se está acontecendo comigo, é por que faz parte da minha história”. Pensando assim, só nos resta então encarar os fatos e buscar dentro de nós toda a força e toda a dignidade para concretizar o que já estava escrito.
Dessa forma foi o ano de 2011. Inesperado, intenso e surpreendente! Mas, infinitamente melhor e mais interessante do que eu supunha imaginar! Claro que, como todo mortal, passei por atribulações, chorei e penei. No entanto, sendo uma mulher dinâmica e justa, fui recompensada e agraciada em todos os sentidos e mais rir do que sofri. Eis o que chamo de A Lei do Retorno.
Agora, com o nascimento do meu filho João Pedro, me tornei também forte e destemida.
E aquilo que eu julgava não ser bom para mim, com a relação de intimidade que estou tendo com Deus, sem que eu precise fazer nada, Deus em sua infinita misericórdia e benevolência, vem e afasta de mim tudo aquilo que poderia me afastar dEle.
Desde então, a felicidade vem batendo a minha porta e todos os dias são dias felizes.
Obrigada Senhor, por me fazer mais mulher...Que venha2012...2013..2019..2030...para que eu os transforme nos melhores anos de nossas vidas.
Com aproximadamente 60 dias para o nascimento do meu filho, me peguei fazendo uma retrospectiva do que representaram esses últimos meses. A meu ver, esses, duraram uma eternidade, pois os dias pareciam semanas e cada semana, uma nova conquista devido à luta que travamos para nos permanecer firmes e que ele pudesse vir ao mundo.
Os três primeiros meses, desde a concepção e fecundação, essa, inimaginaria por conta do histórico de infertilidade e fragilidade emocional que me encontrava – e que segundo o médico “O milagre já começou daí”, meu nome passou a ser Repouso total.
Foram noventa dias de tratamento, sangramento e ameaça de aborto. Justo enquanto o meu bebê começava a sua formação para se tornar essa pessoinha linda que vemos nas ultrassons. O Doutor, um anjo indicado por Deus em nossas vidas, fazia questão de todas às vezes focar as consultas nas batidas do coração do João, na agitação dele dentro de mim e no rostinho, para que tivéssemos a absoluta certeza que ali era uma pessoa lutando para vir ao mundo e que isso só dependia da minha Força e da minha Fé.
Aonde arranjar isso se tudo que estava acontecendo só me desestruturava?
Deus, em sua infinita misericórdia me deu a resposta através do apoio da minha família que sempre dizia: - “Se Ele te deu a Benção, acredite, Ele também vai já está te dando à condição para criá-lo. Pois para todos nós, pai, mãe, e tudo que nos cerca, a vontade Dele só ira nos levar aonde a proteção Dele puder nos alcançar”.
Essa frase, numa outra circunstancia me parecia surreal, distante, uma poesia romântica. Mas, considerando esse meu momento, ela veio tão real que tinha a força, o tamanho e a consistência de uma pedra que eu segurava em minhas mãos e nunca mais larguei dela. Acredito que jamais a largarei.
Hoje, sabendo que meu filho João poderá vir a nascer em qualquer momento, com todas as chances de sobrevivência e que já esboça um sorriso de vencedor em suas “fotinhas”, agradeço em primeiro lugar a Deus, e em seguida á minha família e ao Pai do meu filho por através deles, ter tido a chance de viver essa experiência extraordinária. De receber esse Milagre. E de fortalecer o meu espírito e purificar a minha alma.
E se,Ele, em sua bondade absoluta também me permitir trazer o meu filho a esse mundo com alegria, peço que me dê a chance de pegá-lo em meus braços por um minuto que seja, e dizer – “Seja bem vindo, meu filho... A sua vinda foi à razão e o sentido da minha existência”. E se for da vontade Dele, de que eu também possa criá-lo, prometo proporcionar a meu filho João, todos os sacramentos e ensinamentos para transformá-lo num bom Cristão e num bom exemplo de homem. E devolvê-lo um dia, como um soldado de Deus. Sim, devolver sim, pois filhos são empréstimos para que nos transformemos em pessoas melhores.
Sendo uma pessoa organizada, tinha tudo planejado. Formada desde o ano 2005, vinha então galgado a carreira publicitária e, estando em plena idade produtiva, filhos não fazia parte disso.
Desde a adolescência, fui alertada que possuía ovário policístico e, isso dificultaria na fase adulta em engravidar. As demais mulheres que conhecia menstruavam todos os meses, já eu, ficava doente todos os meses. Para isso, deveria desde então começar um tratamento evitando dessa maneira a esterilidade futura.
Nunca comecei o tal tratamento, pois havia outras prioridades e ser mãe não era o meu objetivo de vida. Um dia quem sabe, tendo uma relação estável e, o meu suposto marido quisesse ter filhos, nós adotaríamos. Amar um filho é um sentimento natural, mas, amar uma criança que não seja seu filho biológico e dar a ela todo o carinho e todas as condições para que seja um cidadão de honra, isso sim seria uma prova viva de amor ao próximo.
No entanto, nem tudo que a gente pensa é o que de fato acontece.
Dias atrás, comecei a sentir meu corpo esquisito, arredondado e muito lento. Meu ciclo menstrual estava tão atrasado que já havia perdido as contas de quanto tempo estava, mas sentia cólica e até um sangramento que não era o riacho de costume, mas ainda assim era fluxo. Até aí tudo normal e, eu só pensava, “-Ela está vindo”.
Veio sim, uma aversão às duas coisas que mais gostava no mundo: Vinho e cerveja! Ôpaaaaaaaaaaa...Tá bom não! Recorri ao teste de farmácia...
A tormenta começou às 5h da manhã, o melhor horário de colher o xixi.
Lá dizia: um tracinho = negativo. Dois tracinhos = positivo.
Ia dar negativo com certeza! afinal, não era justo eu que iria cair numa armadilha dessas. Nunca fui uma irresponsável!!! Deu dois tracinhos...
Naturalmente sendo solteira e com a cabeça cheia de planos, projetos futuros, pouco dinheiro e muitas responsabilidades, meu único pensamento era NÃO QUERO NÃO QUERO NÃO QUERO NÃO QUERO NÃO QUERO NÃO QUERO NÃO QUERO.
Pela primeira vez pude ter certeza que estava vivendo o meu pior momento. Só suicídio era a melhor solução.
Ok... Vamos pensar...Tenho certeza que até o fim do dia de uma forma ou de outra eu iria encontrar uma maneira para terminar essa agonia. Até por que o corpo é meu, o problema é meu e quem vai resolver sou eu. Tá resolvido.
Porém, uma situação como essa, vc sempre procura uma cúmplice para juntas resolverem o tal “problema”. E eu escolhi minha irmã, certa que a minha maneira ela fosse me ajudar. Buscava praticidade e acabei encontrando uma mulher sentimentalóide preocupada com a minha saúde e principalmente com os traumas que isso iria me causar dali em diante. Puts!!!! Justo dessa vez ela tinha que ser tão emotiva?
Era para ser nosso primeiro segredo e, de novo, fui surpreendida quando dei de cara com ela, a minha mãe, a minha sobrinha adolescente, o meu sobrinho de quatro anos que entraram em comitiva no meu quarto me abraçando emocionados e, acredite FELIZES com a novidade!!!Parecia que eu estava esperando o novo Cristo. Senti-me no século passado.Fazer o que então? Eu seria a pior das criaturas se tirasse essa nova vida de minha casa. E chorei arrependida por está sendo tão fraca.
Nisso, já quase meio dia, e o tal sanguinho que queria tanto ver manchado na calcinha seria considerado um pânico geral agora. Já estava apaixonada pela idéia de ter uma criança!!! Comecei a pensar em como seria os meus traços nela, a minha personalidade, os dedinhos gordinhos, as bochechas branquinhas, o cheiro gostoso e o sorriso desdentado, noooooossa!!! Já imaginou ter um bom motivo para passear por aí empurrando um carrinho? Indo a festas de criança, enfim! O que mais eu poderia querer da vida de tão bom? Adooooooro!
A vida finalmente começava a fazer sentido para mim.
Eu poderia então fazer uma criança feliz. Lembro que eu e meus irmãos éramos proibidos disso. Explico: Criança feliz é criança que corre, brinca, grita, pula, escorrega dar risada, canta se suja e faz barulho. Por imposição da minha mãe, barulhos eram proibidos lá em casa para que não incomodasse o sossego do meu pai, “Um Ser Supremo” na cabeça dela. Sempre critiquei esse modelo de família.
Como poderia uma mãe, ter para si o seu marido como o personagem principal e fazer de seus filhos simples coadjuvantes? Tê-los só para que esses representassem um bom número na platéia do teatro do papai? Até hoje, me recuso a participar desse circo.
Comigo será diferente. Ao meu filho, meus melhores sentimentos. E juntos eu e ele, seremos a melhor companhia um do outro.
Até por que, por conta desse trauminha, tive uma infância complicada e acabei por me transformar numa criança introspectiva. Na adolescência era considerada distante e “esquisita”.Sentia-me o ser mais desprotegido do mundo. Tanto que virei esotérica e tinha os astros como meus protetores. O Sol e a Lua era minha fonte de inspiração, as estrelas como sendo as minhas melhores companhias e, por eles passei a me orientar. Era como se através dos astros, Deus me enviasse os sinais para conduzir a minha vida. De toda forma eles sempre me favoreceram. Tanto é que, por conspiração do universo, penso que Michel foi usado como instrumento para que eu fosse fecundada justo na noite mais linda de 2011. Noite de Lua cheia!
Meu filho foi um presente. Uma nova chance de com ele (a) eu pudesse correr, brincar, gritar, pular, escorregar, dar risadas, cantar e fazer muito baruuuuuuuuuuuuulho. Quero vê alegria na carinha dele (a). Não mais aqueles bichinhos acuados se sentindo culpados de terem nascidos como éramos meus irmãos e eu.
Desde então, os meus planos serão só nos termos práticos (ter uma boa qualidade de vida para manter uma saúde favorável á minha gestação; continuar produzindo até quando puder trabalhar e, me manter longe das energias negativas e dos pensamentos que fazem sofrer)
Quanto ao “Ideal de vida futura” isso vou deixar para que Deus, á sua maneira, escreva a nossa história de aqui por diante. Afinal, "A vontade de Deus só acontece quando a Graça e a Proteção de Deus possam nos alcançar".
Mas, só os medíocres. Dizer que os Homens são todos iguais, só vem minimizar a figura masculina na visão estreitada e simplista de algumas mulheres más resolvidas e pouco informadas. Do contrario, os livros desde o inicio dos tempos não estariam retratando os grandes homens.
Contudo, tratando-se de peculiaridades, cada um tem a sua história e por ela nos envolvemos e nos apaixonamos. Pelos soldados, guerreiros, descobridores, professores, cientistas, navegadores, religiosos, revolucionários ou tiranos.
Assim como as macacas, as gazelas, as galináceas e outras fêmeas, nós, as mulheres só aceitamos os homens que os outros homens respeitam. Mas, se a história não procede a respeito desse homem, do que ele conta e do que ele é, perde-se o tesão, o respeito e todo o sentido da coisa.
De acordo com o autor do estudo, o especialista em psicologia evolutiva da London School of Economics, Satoshi Kanazawa, “Os grandes homens estão mais propensos a valorizar a exclusividade sexual do que homens menos inteligentes”.
Simplificando: os homens inteligentes buscam para si companheiras com as mesmas características.
Historicamente, os homens mais inteligentes são mais “abertos” a novas idéias e questionam mais os dogmas. Já os menos inteligentes, por comodismo, optam por uma cultura imposta pela sociedade em que vive e toma essas imposições como sendo verdade absoluta para conduzirem suas vidas hipócritas.
Enfim! São inúmeras as características que deferência o Grande Homem (GH) do Homem Medíocre (HM). No entanto, só se faz necessário apenas frisar a principal delas:
(GH) - Esse aceita os desafios e assume os riscos.
(HM) - Vê dificuldade em tudo e desiste no meio do caminho.
Tais homens, até por uma questão de ego, ou da falta dele, escolhem mulheres igualmente medíocres feias e mal acabadas, geralmente com pouca ou nenhuma instrução. Alguém que faça o papel da sua mãe. Falta tesão mas, sobra gratidão e nisso, eles se sustentam.
Com elas se juntam, fazem filhos problemáticos e esses filhos, tornam-se escudos e justificativas do seu fracasso pessoal e da sua infelicidade. Santa covardia! Ainda assim, o (HM) dar a isso o nome de AMOR... Sem se dar conta que seus filhos e filhas pequenos crescem, começa a beijar na boca, a se apaixonar, a se relacionar e viver suas histórias ao mesmo tempo que estão todos cagando e andando pra pôrra da vida besta de seus pais. Enquanto isso, esse (HM) fica sentado na varanda de sua casa se perguntando –“Por que sou tão infeliz? Deus esqueceu de mim!”.
Pareço cruel? Mas posso apostar que vc conhece alguém assim, não é verdade?
Meu pai seria esse exemplo não fosse à influência inteligente da minha mãe! Sendo neto e filho de barqueiros, certamente ele seria proprietário de um pé sujo no Angary, estaríamos todos vivendo as margens do São Francisco e da sociedade sanfranciscana também. Provavelmente meu irmão mais velho estaria perdido para o tráfico, minha irmã sendo explorada por algum vagabundo (HM – com certeza) Já eu, estaria sempre pela orla, ouvindo pagode baixaria e tendo como diversão a prática de amassar a lata com a bunda, ali no Bora Bora...Écaaaaaaa!!!
Mas, não importa o endereço. O que importa de fato é a repetição das histórias que esse (HM) acaba oferecendo como sendo exemplo de vida para os seus sucessores.
Cabem então a nós mulheres inteligentes, saber fazer a escolha certa.
Mulheres comuns optam pela espécie (HM) e estão fadadas e viverem uma mediocridade conjunta, usando a existência dos filhos como sendo o elo dessa união mentirosa até morrerem de tédio e de raiva. OU até mesmo de AIDS.
Mulheres inteligentes atraem para si o ideal de (GH) e juntos buscam uma vida tranqüila e privilegiada em prol da evolução da espécie.
Resumindo: fico com os dizeres de minha mãe – "Namorar um homem medíocre é pedir esmola pra dois. Casar com um homem medíocre é colocar a casa em constante perigo. E se por infelicidade fizerem filhos diga que não sabe quem é o pai ".
Toda mulher gosta de ser tratada com carinho, respeito e atenção por mais que pareça inteligente independente e bem resolvida. Contudo, na hora do sexo, uma boa dose de frequencia e de sacanagem têm o seu valor.
Por mais que ainda encontremos mulheres que se negam a tentar novas experiências, por julgar serem práticas fora do aceitável, posso afirmar que, também sendo mulher, a grande maioria de nós, gosta mesmo é de homens que tenham “pegada”. O tipo safadinho, sabe?! Afinal, estar aberta a novas experiências é também uma maneira de fortalecer o relacionamento e aumentar a cumplicidade do casal.
Mas, para isso é necessário um bom pegador.
Ao contrário do que pensam alguns homens, o “bom pegador” não é aquele que consegue “pegar” um maior número de mulheres. E sim, mantê-las cativas.
Para que se ter tantas mulheres se as deixam constantemente insatisfeitas ou infiéis? Afinal, estamos falando de homens não de galos ou coelhos.
Nós mulheres adoramos demonstração de afeto mesmo que seja via torpedo. Gostamos de beijos que provoque arrepios intensos por todo corpo, queremos abraços fortes envolvendo a cintura; queremos mãos famintas percorrendo o nosso corpo e sentindo-o arrepiado, queremos beijos de língua, palavras picantes, explicitas sussurrada em nossos ouvidos; mãos deslizando em nossa nuca, puxando nossos cabelos e beijo molhado acompanhado de mordidas pelo pescoço.
Isso é função de pegador. Pois pegador que é pegador, é aquele homem que percebe os desejos de sua parceira e a deixa louca de tesão até nas coisas mais singelas, tipo: aqueles telefonemas no meio da tarde cheios de saudades; que nos chame qdo quiser tomar umas cervejas por aí; que nos leve quando quiser fazer uma viagem de aventura; que nos solicite qdo tiver dodói querendo carinho e principalmente, que nos rapte para algum lugar qdo quiser fazer um amorzinho bem gostoso.
Por fim, é aquele que se dispõe a deflorar os desejos mais secretos de uma mulher com tempo e dedicação dentro e fora da cama. E isso é uma característica dos mais inteligentes.
E para os desinformados que acham que a mulher só fica satisfeita quando o gozo termina, aqui vai uma dica: Ai é que a brincadeira pra gente começa a valer. Lembre-se sempre de abraçar, beijar, acariciar, tocar e elogiar sua parceira, pois, nesse momento ela deixa de ser uma fêmea voraz e se torna uma mulher realizada e acima de tudo, CATIVA para sempre.